Chegaram os dias frios, e sou daquelas que sigo as estações: no verão bebo cervejas leves como as sour e as witbier que adoro, e no inverno, as cervejas escuras e um bom vinho tinto.
A escolhida da vez foi a Stout da Cervejaria Cathedral. O nome surgiu por causa da Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória, que é um marco da cidade de Maringá, onde a Cervejaria surgiu. A Catedral tem uma arquitetura diferenciada e muitos vitrais, e como vocês já devem ter reparado, todos os rótulos da Cathedral são desenhos feitos como se fossem vitrais, um mais lindo que o outro.
O vitral é um tipo de vidro composto por pedaços de vidros coloridos ou pintados, é um elemento arquitetônico do estilo gótico.
Olhem esses rótulos e vejam se não são de babar de lindos?
O termo “stout” foi utilizado no século XVII para cervejas que eram “fortes” e não necessariamente “escuras”, na época poderia existir uma “stout pale ale”, por exemplo.
Elas já chegaram a ser indicadas como tônicos por médicos da Inglaterra, devido a seu grande valor nutritivo. E eram tomadas de café da manhã por mineradores da Grã-Bretanha (acredito que esse foi o motivo do ícone utilizado no rótulo).
A Stout da Cathedral tem no seu cheiro e sabor final o café, pouco amargor (bom, ela tem 42 IBU, mas é incrível como o amargor não me incomoda tanto em cervejas escuras, como incomoda em claras, no meu paladar).
Ela tem tem a cor preta, sem transparências, e apesar de escura, achei suave, e graças a Deus, nada aguada.
É uma cerveja que se consegue tomar os 500ml da garrada tranquilamente, e se quiser até mais. Eu queria mais já,
Até o próximo gole,
Mari Jorge